PIO MARINHEIRO DE SOUZA era filho de FRANCISCO MARINHEIRO DE
SOUZA e de FAUSTINA SEVERIANA DOS SANTOS.
Nasceu no dia 11 de julho de 1911, no sítio Mutamba, no município de São
Rafael/RN. Foi casado com Maria Nazaré de Souza (falecida em 28 de julho de
1985). Tiveram 06 filhos: José Nilmar de Souza (falecido em 15/07/1993); Maria
Do Socorro de Souza Rangel; Maria Rejane Azevedo Lopes (filha adotada pelo
casal José Azevedo Júnior e Maria de Lourdes Azevedo); Pio Marinheiro de Souza
Filho; Francisco de Assis Souza (falecido em 15/09
O velho PIO MARINHEIRO,
como era carinhosamente chamado pelos seus munícipes, começou a sua vida como
pequeno comerciante em sua cidade natal. Logo cedo, foi convocado para entrar
na política partidária de sua terra São Rafael. Abraçando a vida política, se
tornou uma grande liderança, com o respeito e respaldo da maioria de seus
conterrâneos e eleitores, chegando a ser eleito Vereador por 03 (três) vezes
(sendo sempre o líder da maioria), Vice-Prefeito e Prefeito, neste último
cargo, sucedendo a Alíbio Pinheiro, que era seu companheiro de chapa.
Como grande liderança no município de São Rafael, foi
convocado para ser candidato a Prefeito, tendo como companheiro de chapa, Jaime
Eufrásio Cortez, como Vice-Prefeito. Apesar de uma campanha acirrada, as
pesquisas lhes davam vitória e, ao final da apuração de votos, Pio Marinheiro
perdeu por 04 (quatro) votos para o seu rival Arnaldo Carlos de Azevedo.
Diga-se de passagem, uma verdadeira indignação por parte dos seus eleitores.
Decepcionado com a política, nunca mais quis ser candidato
passando, tão somente, a atuar como líder político apoiando outros candidatos
como Dr. Antônio Ferreira Sobrinho, Antonio Ricardo Pinheiro e Almáquio Catunda
Soares, todos eleitos Prefeitos de São Rafael, com a sua maciça ajuda
eleitoral.
Como líder político, mesmo sem o poder na mão, dedicou toda a
sua vida à causa que sempre defendeu – São Rafael acima de tudo e de todos, uma
vez que, sempre leal ás suas convicções, fazia de São Rafael sua religião
maior. Na sua militância política sempre foi o defensor dos mais humildes e
necessitados conterrâneos, muitas vezes, sacrificando a sua já imolada vida
financeira. São Rafael, sua Pátria primeira. Seu povo, razão maior de ser o
político que foi.
A lei cruel do destino o vitimou em 26 de julho de 1998, aos
87 anos, num desastre automobilístico à altura do pico do Cabugi, em Lajes. Sua
morte foi um verdadeiro clamor, não só par sua família, como também para seus
compatriotas rafaelenses e seus amigos.
FONTE –
ASEEMBLEIA LEGISLATIVA
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